terça-feira, 12 de agosto de 2008

Amor de Deus

Já faz algum tempo que queria escrever sobre esse assunto. A princípio, achei um pouco difícil porque limitar em palavras algo que é tão grande e tão incompreensível sempre deixa algo a faltar. Mas pelo menos um pouco do que acredito e vivo do amor de Deus falarei aqui.

Todos estão acostumados a ouvir aquelas típicas frases como “Jesus te ama” ou “Deus é amor”. Mas elas soam tão repetitivas e mecânicas que nem penetram mais na alma. Quem as ouve e as diz nem pára para pensar no quanto são profundas, e por isso tornam-se simples palavras justapostas que não acabam transmitindo a verdade espiritual que deveriam porque não lhes são dadas a devida atenção. Mas vamos aqui nos propor a pensar um pouquinho mais nelas e refletir no amor de Deus.

Essas pequenas frases falam de uma insondável verdade. Falam de um amor grandioso e perfeito que nós seres humanos não conseguiríamos sentir e doar a outrem da forma como nós o recebemos de Deus. O Seu amor é incondicional, isto é, independe de circunstâncias e, além disso, é eterno, constante e imutável. Deus não nos ama mais do que amou ontem, tampouco amanhã nos amará mais. O amor Dele não regride e nem mesmo progride, pois já está no seu máximo, já alcançou a perfeição.

Amor que eu não consigo entender... Se sou falha, limitada e pecadora, Ele estende para mim as suas mãos que sempre estão prontas a perdoar quantas vezes forem necessárias. Se Ele mesmo nos ensina a perdoar e amar até os inimigos, quanto mais isso por nós Ele faz! Onde abunda todos os meus pecados é onde superabunda a Sua graça e perdão.

O Seu amor é nos mostrado de várias formas, mas com certeza a maior é esta descrita em Romanos 5;8 : “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” A vinda de Jesus para morrer pelo nossos pecados é o maior gesto de amor que já existiu! E nada pode ser maior do que este ato, nem mesmo a morte, pois o amor de Deus, manifesto a nós através da vida de Jesus, venceu todas as coisas.

Alguns falam que tudo isso é fanatismo, religiosidade e por isso inutilidade e exagero. As pessoas não querem ouvir falar de Deus e do Seu amor porque têm uma falsa idéia do que é o reino de Deus (não vou discutir aqui o porquê de essa mensagem ser passada e entendida de uma forma errada). Acham tudo isso uma chatice, coisa careta que só crente chato fala. Pensam que Deus se reduz somente aos templos, igrejas, pastores, padres...essas coisas limitadas e dogmáticas. Mas dogmas, doutrinas, religião,tudo isso é secundário. O primário é buscar o reino de Deus e sua justiça, como Sua própria palavra nos diz, e assim experimentar o Seu amor, algo que é extremamente individual.

Acredito que falar de um amor tão grande e que não faz acepção de pessoas não é algo chato. Ainda mais porque é por este amor tão grande que estamos vivos e que podemos ser salvos, se assim quisermos. Este amor é sem limites e por isso deve ser passado adiante. Do que adianta guardá-lo somente para nós mesmos? Assim diz 1 João 4; 7 : “Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.”

Se você que até aqui acreditou que falar do amor de Jesus sempre foi algo fantasioso ou exagerado, acredite que este amor é o que pode mudar completamente a vida de qualquer pessoa. Aconselho-te que leias a Bíblia, pois ela sim fala de como é o amor de Deus. Não contente somente com o que as pessoas dizem, procure a prova e assim você se sentirá firme. Então você poderá entender uma parte do que é o amor de Deus. Eu, através deste texto sei que ainda não conseguir falar tudo o que representa o amor de Deus. Acredite, é muito mais do que isso! Sentir-se amado por Jesus é a melhor experiência que podemos ter. Este Deus que nos ama não é só o meu, mas é o seu, o nosso, o Deus de todos nós!
“Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida
pelos seus amigos.” (João 15: 13)

“Porque o amor de Cristo nos
constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos
morreram.” (2 Coríntios 5: 14)

“Porque Deus amou o mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3: 16)

“Mas, se alguém ama
a Deus, esse é conhecido dele.” (1 Coríntios 8: 3)

“E conhecer o
amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a
plenitude de Deus.” (Efésios 3: 19)

“Mas,
sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a
multidão de pecados.” ( 1 Pedro 4: 8)

“Quem nos separará do amor de
Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou
o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte
todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas
coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo
de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as
potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem
alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8: 35-39)


Amor de Deus – Fruto Sagrado

Ouvia falar no Teu nome, mas demorei pra perceber
Que você não era aquele papo careta de religião
Estava anestesiado, adormecido em meus preconceitos
Escondido e armado, contra tudo e todos
Mas o Teu olhar brilhou mais que o sol
Esse calor me encheu de vida
Teu amor se derramou como um perfume
E o meu passado pesado e carregado de pecados
Você apagou, Você me aceitou, me perdoou
Amor que eu não consigo entender
Me deu uma nova história
Um novo modo de ver e de viver a vida
Olhar as pessoas e o mundo sob um novo prisma
Quanta coisa que eu perdi sem Te conhecer
A gente achava que sabia tudo
Mas na verdade a gente não sabe nada
Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram
Nem jamais penetrou em coração humano
O que Deus tem preparado pra aqueles que o amam

quinta-feira, 24 de julho de 2008

O Dia da Montanha-russa

Algumas semanas atrás fui a um parque de diversões com alguns colegas do meu cursinho. Até então eu nunca tive a coragem de ir na montanha russa, apesar da curiosidade. Mas pensei que dessa vez seria diferente e que eu não iria perder a oportunidade de ir em um brinquedo tão aventureiro.

Fomos primeiro em outros brinquedos e quando chegou o momento em que todos decidiram ir na montanha russa, eu hesitei. Quando vi aquela rapidez, aquela altura e aquele loop...a primeira coisa que pensei “eu ir em um negócio desse? de jeito nenhum. não tenho coragem mesmo!”. Mas todos estavam indo e me convenciam a isso também.

Então me lembrei que sempre tive vontade de ir e não era justo que agora o meu medo fosse maior do que essa vontade. Então todos nós fomos e sentamos nas cadeiras. Eu estava nervosa e agitada. E de um salto, eu sai da cadeira e desisti na hora. Deixei a turma ir sem mim; não tive coragem.

Eu fiquei vendo todos eles subindo, descendo e virando de cabeça para baixo; eles no ar e eu no chão, isso era mais seguro para mim. Nesse meio tempo ouvi uma mulher dizendo perto de mim: “nossa, isso é bom demais!”. E quando meus colegas chegaram era isso também o que eles diziam. Então pensei por que não me arriscar?

Alguns da turma foram novamente e conveceram-me mais uma vez para ir. Eu aceitei e dessa vez foi para valer. Sentei-me e fui. Tive coragem, me arrisquei. Durante quase todo o trajeto fui de olhos fechados só para não ver a altura, mas mesmo assim deu para sentir o quanto foi legal! É tão rápido que quase não senti frio na barriga. Foi mesmo muito emocionante e depois não me arrependi de ter ido, pelo contrário quis ir de novo.

Depois disso fiquei pensando. A nossa vida é feita de decisões, em muitas delas temos que refletir muito antes de tomá-las para medir as suas conseqüências. Mas têm outras nas quais não temos que pensar muito e sim arriscar para ver no que vai dar porque simplesmente não são todas as conseqüências que podemos prever.

Às vezes o excesso de cautela é prejudicial, nos atrapalha a viver mais e nos impede de aprender com a própria vida. Não estou fazendo disso uma regra, mas uma exceção. Foi uma situação simples do meu dia-a-dia, mas que me fez lembrar o quão é importante termos a sabedoria de arriscarmos em alguns momentos.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Julho e o Inverno

O vento batendo nas janelas e fechando as portas violentamente não me deixa esquecer que já estamos em julho enquanto que na madrugada o frio ligeiro me avisa que já chegamos ao inverno do cerrado. O sol durante o dia, que só nos esquenta se sairmos de casa para vê-lo, me faz lembrar que há momentos que temos que procurar algo assim como ele, que é capaz de nos acalentar quando então precisamos.

Mais uma vez o tempo mudou. Aqui na região central do país já algum período não vemos mais as chuvas ou o calor intenso. E agora sentimos na própria pele essa ausência: o tempo seco com baixa umidade, que tende a ficar assim ainda por um longo período, acaba trazendo alguns transtornos até para a própria saúde, principalmente no que diz respeito aos problemas respiratórios.

Mas não é por causa de todos esses contratempos que devemos nos chatear com este período do ano. Sabendo nos adaptar de alguma forma a essas variações podemos aproveitar julho e todo este período que compreende o nosso inverno. Assim como em outro post falei do quanto a estação do outono pode nos ensinar algo, o inverno também e por conseguinte todas as outras estações do ano.

Essas mudanças existem e vêm todos os anos para nos mostrar que assim como o tempo climático somos inconstantes e que também dependendo da situação nossas necessidades mudam. À noite minhas mãos gelam tanto e nesse instante lembro que daqui a alguns meses estarei reclamando do calor. Neste tempo seco fico me lembrando da chuva e daquele cheiro de terra molhada enquanto que daqui a um tempo ficarei chateada quando a chuva me impedir de sair de casa. Assim parece que nunca estamos satisfeitos com nada! Antes de reclamarmos, como eu já disse, seria melhor adaptarmos e aproveitarmos cada momento.

É assim que deveríamos aproveitar o mês de julho, olhando-o de uma maneira diferente. E por falar nisso parece que julho tem tudo a ver com aproveitar mesmo, já que é o período das férias escolares. Parece ser um descanso, uma parada no meio do ano, um momento para respirar e mais uma vez para pensar sobre si mesmo.

Todo este clima (aqui não no sentido meteorológico) sempre me fez ver o mês de julho como um momento tranqüilo. E é isso que aprendo com essa época: tranqüilidade mesmo que os ventos estejam tão fortes; respirar fundo mesmo que o ar esteja tão seco.

Além do mais, é o mês do meu aniversário, o que o torna um pouco mais significativo. E neste ano será o meu décimo e oitavo aniversário, o marco para a maioridade, o que na verdade nem faz muita diferença. E eu também nem gosto das idades pares. Não sei explicar por que, mas prefiro as ímpares.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Meme

Recebi um meme da Késsia. Achei muito legal. São três respostas para cada uma das cinco perguntas:

Três alegrias:

1. Sentir o amor de Deus por mim
2. Estar com minha família
3. Descobrir coisas novas

Três medos:

1. Envelhecer e tornar-me uma velhinha chata
2. Enfermidade repentina
3. Violência

Três objetivos:

1. Aprender a ajudar e amar mais o próximo
2. Ser mais ousada
3. Passar no vestibular este ano

Três obsessões atuais:

1. Internet
2. Entender um pouco mais de Física
3. Ouvir música

Três fatos surpreendentes:

1. Quando eu tinha mais ou menos uns oito anos ganhei um pintinho de estimação no dia das crianças e o matei esmagado no mesmo dia. Mas foi sem querer (rs).
2. Escrevo em diários desde os sete anos e nunca parei
3. Eu gostava de assistir às novelas mexicanas do sbt

A minha lista de links de blogs ainda é muito pequena, mas eu passo o meme para a Sarah do blog Não analisa não.

terça-feira, 24 de junho de 2008

De quem é o controle?

Acreditar que tudo gira em torno da figura do homem (nós) como se este fosse tão importante e tão superior, pode ser algo falho. Se fôssemos tão importantes assim, teríamos ao menos o controle sobre nós mesmos, sobre o nosso organismo que faz tantas atividades, mas são realmente pouquíssimas que dependem de nossa vontade racional. O nosso coração bate sem que precisemos querer que isso aconteça!

Ao pararmos para pensar um pouquinho que seja veremos que não somos assim tão bons, pois se assim fosse tudo nos obedeceria e teríamos
controle sobre todas as coisas. Não somos nós que damos a direção aos ventos ou que escolhemos o acontecimento de fenômenos naturais. Não somos nós que escolhemos o tempo de viver e de morrer. Não somos nós que escolhemos quando uma enfermidade virá.

Até mesmo sobre os nossos próprios sentimentos não temos total controle. Se não formos equilibrados o bastante, muitos deles nos dominam. Por isso, muitas vezes vivemos situações tão contraditórias onde queremos fazer algo, e sem querer acabamos fazendo o contrário, o desagradável. Tudo isso por causa de nossas ações impensadas, da nossa imperfeição.

Ainda não percebemos que nem todas as coisas estão sob as nossas palavras de ordem. Fazemos sonhos, planos e projetos, mas nunca sabemos se eles acontecerão da forma como queremos e acreditamos. O inesperado sempre vem e aquilo que não desejamos também.

Nada foi feito para nós, através de nós e por nós. Não temos essa glória. Somos só dependentes d’Aquele de quem todas as coisas dependem. Infelizmente muitos ainda não perceberam isso e acham que a visão de que o Deus Trino, em sua perfeição, e que está no centro de todas as coisas é muito exagerada, mas para mim ela é a resposta de todas as coisas.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O Perfume


Ele estava ali esquecido entre os outros e sob a penteadeira cheia de caixinhas de brincos, pulseiras e gargantilhas. Lá estavam também os hidratantes, os batons, os corretivos para a pele, a maquiagem e todos os aparatos de beleza de que a Dona realmente precisava. Tinham também os seus irmãos por assim dizer, os outros perfumes que chegaram depois dele e fizeram com que ele fosse mais esquecido ainda.

Sim, aos poucos ele foi sendo deixado ali no canto parecendo que não tinha mais utilidade, pois a Dona nem notava mais sua presença. Mas no frasco ainda havia o líquido volátil, o perfume, do contrário ela já o teria jogado no lixo há muito tempo. Ele foi substituído por outros melhores que ela tinha ganhado de pessoas de valor ou que tinham sido comprados por uma boa quantia que são os famosos perfumes importados.

Ela nem o considerava como um perfume na verdade, e falava que era somente uma colônia, como muitos dizem. Era pequeno, e o seu frasco meio azulado. A Dona o tinha ganhado de uma pessoa da família e nem deu tanto valor ao presente ganhado. Guardou o perfume lá na penteadeira demorando muito tempo para poder usá-lo.

Mas em certo momento aquele frasco despertou a sua curiosidade e ela o abriu para sentir sua fragrância. Cheirou e achou o aroma comum, não mais interessante do que os outros que já tinha, mas mesmo assim resolveu usar por algum tempo aquele simples perfume. E todos os dias ela o aspergia em si e assim foi por alguns meses.

Esses meses estavam sendo para a Dona muito memoráveis com acontecimentos muito marcantes e muito esperados. A cada dia era uma descoberta, um sentimento novo, coisas que ela nunca tinha vivido, mas que estava tendo então a oportunidade de viver. Estava sendo uma boa época, talvez o melhor momento de sua vida, mas que não duraria para sempre porque a vida é assim para todos, cheia de bons e maus momentos. Para os bons restam somente as lembranças e para os maus a tentativa do esquecimento.

A vontade de usar o perfume passou e a Dona o devolveu para o seu canto escondido. Sem ela perceber estava também passando aquele lindo momento de sua vida, aquele de tantas conquistas, tantos risos e tantos sonhos concretizados. Tempos difíceis se inaugurariam agora e a lembrança daquele tempo tão bom seria o passado idealizado, aquele que foi e que se fosse possível ela voltaria para reviver.

Mais um tempo se passou, e o perfume ainda continuava lá meio que empoeirado. Outro tempo também chegara para a Dona, agora nem tão bom, nem tão mau, mediano, mais um momento de transição, construção e tentativas. E ocasionalmente, outra vez o perfume se fez lembrar em sua mente e ela o resgatou do seu canto, se interessou novamente, se questionou do porquê de não ter dado valor aquele simples perfume e por tê-lo deixado ali esquecido. Resolveu usá-lo novamente.

Antes, se a Dona acreditava que o aroma do perfume era tão fraco que nem se fazia sentir, a partir daquele momento tudo mudou. Enquanto ela passava aquele perfume como fazia antigamente veio impulsionante as lembranças daquele tempo. Os mesmos sentimentos, as mesmas sensações. Ela podia fechar os olhos e se imaginar naquelas situações tão agradáveis que parecia ser real. Tudo se fazia vivo de novo. Nem mesmo ouvindo as músicas que ela havia conhecido naquele momento não a fazia mergulhar nas lembranças tão fortemente como aconteceu quando o frasco fora aberto.

Era um perfume simples, um frasco pequeno e um aroma aparentemente débil, mas tinha sido aquele frescor que a acompanhara em seus melhores momentos. E quando tudo aquilo passou de uma forma dolorida, a Dona sem perceber guardou todas aquelas boas lembranças dentro do frasco junto com o perfume, e o abrindo novamente as fez livres e vivas mais uma vez. Agora, de todos aqueles perfumes, o do frasco azulado era o que mais lhe valia.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

A Mulher Samaritana

No tempo em que Jesus esteve na terra, vidas de muitas pessoas eram transformadas a partir do momento em que conheciam e encontravam-se com Ele. Quantos foram os cegos de nascença que puderam ter a oportunidade de enxergar porque receberam o toque de Jesus! Ou os coxos que puderam andar porque receberam o milagre d’Ele! Essas vidas nunca mais foram as mesmas porque Jesus mudou as suas histórias. E como essas pessoas esqueceriam d’Aquele que as curou? Jamais! Jesus era inesquecível para elas e sempre estaria em seus corações até o final de suas vidas.

Da mesma forma foi com a mulher samaritana. Em um dia comum, um dia como qualquer outro a sua vida foi mudada em uma simples conversa, que sem ela saber de princípio, era com o Messias. Jesus rompeu barreiras para estar ali conversando com ela porque Ele sendo judeu não poderia comunicar-se com samaritanos segundo os costumes da época. Com isso Jesus demonstra que se preocupava com todos, independente se alguém era judeu ou não.

A simples conversa inicia-se quando Jesus pede água a mulher e a partir daí Ele sabiamente começa a falar de verdades espirituais tendo como base a própria água. Jesus fala da água da vida, água que vem d’Ele e que não nos faz ter mais sede. A mulher samaritana pede então dessa água e através do que Ele fala e revela a ela, a mulher percebe então que Ele é profeta. A partir daí ela já sabe que Ele não é qualquer pessoa e que tem algo muito especial da parte de Deus em sua vida.

Mas maior do que a percepção de que Jesus era um profeta se dá quando a mulher diz crer na vinda do Messias. Neste momento Jesus faz uma grande revelação. Aquele homem judeu profeta que estava conversando com aquela mulher samaritana era simplesmente a pessoa mais importante desse universo. Era Deus feito carne, o Salvador, o Messias, o filho de Deus! Quando a mulher percebe enfim a grandeza e amplitude de quem realmente era aquele homem simples com quem ela conversava, a sua vida foi transformada.

Uma de suas reações foi ir logo contar a todos que o Messias estava ali e que o Reino de Deus já era chegado. Creio eu que até o final de sua vida ela lembraria daquele dia tão especial e principalmente de Jesus, por mais que ela não tivesse mais tido outras oportunidades de vê-lo novamente. Ela creu que a verdade da vida eterna estava naquelas doces palavras que ouviu de Jesus e as contaria para quem quer que fosse.

Acredito que em cada um de nós existe um pouco da mulher samaritana. Se para os outros somos rejeitados, discriminados pela cultura ou outra coisa, Jesus faz diferente, vem até nós e nos encontra como somos. Encontro este que muda a nossa vida, não porque Ele faça alguma cura física, mas porque Ele faz principalmente uma cura interior, nos trazendo revelação, as palavras de vida eterna e a água da vida. Jesus nos ama.