quarta-feira, 30 de abril de 2008

A Mulher Samaritana

No tempo em que Jesus esteve na terra, vidas de muitas pessoas eram transformadas a partir do momento em que conheciam e encontravam-se com Ele. Quantos foram os cegos de nascença que puderam ter a oportunidade de enxergar porque receberam o toque de Jesus! Ou os coxos que puderam andar porque receberam o milagre d’Ele! Essas vidas nunca mais foram as mesmas porque Jesus mudou as suas histórias. E como essas pessoas esqueceriam d’Aquele que as curou? Jamais! Jesus era inesquecível para elas e sempre estaria em seus corações até o final de suas vidas.

Da mesma forma foi com a mulher samaritana. Em um dia comum, um dia como qualquer outro a sua vida foi mudada em uma simples conversa, que sem ela saber de princípio, era com o Messias. Jesus rompeu barreiras para estar ali conversando com ela porque Ele sendo judeu não poderia comunicar-se com samaritanos segundo os costumes da época. Com isso Jesus demonstra que se preocupava com todos, independente se alguém era judeu ou não.

A simples conversa inicia-se quando Jesus pede água a mulher e a partir daí Ele sabiamente começa a falar de verdades espirituais tendo como base a própria água. Jesus fala da água da vida, água que vem d’Ele e que não nos faz ter mais sede. A mulher samaritana pede então dessa água e através do que Ele fala e revela a ela, a mulher percebe então que Ele é profeta. A partir daí ela já sabe que Ele não é qualquer pessoa e que tem algo muito especial da parte de Deus em sua vida.

Mas maior do que a percepção de que Jesus era um profeta se dá quando a mulher diz crer na vinda do Messias. Neste momento Jesus faz uma grande revelação. Aquele homem judeu profeta que estava conversando com aquela mulher samaritana era simplesmente a pessoa mais importante desse universo. Era Deus feito carne, o Salvador, o Messias, o filho de Deus! Quando a mulher percebe enfim a grandeza e amplitude de quem realmente era aquele homem simples com quem ela conversava, a sua vida foi transformada.

Uma de suas reações foi ir logo contar a todos que o Messias estava ali e que o Reino de Deus já era chegado. Creio eu que até o final de sua vida ela lembraria daquele dia tão especial e principalmente de Jesus, por mais que ela não tivesse mais tido outras oportunidades de vê-lo novamente. Ela creu que a verdade da vida eterna estava naquelas doces palavras que ouviu de Jesus e as contaria para quem quer que fosse.

Acredito que em cada um de nós existe um pouco da mulher samaritana. Se para os outros somos rejeitados, discriminados pela cultura ou outra coisa, Jesus faz diferente, vem até nós e nos encontra como somos. Encontro este que muda a nossa vida, não porque Ele faça alguma cura física, mas porque Ele faz principalmente uma cura interior, nos trazendo revelação, as palavras de vida eterna e a água da vida. Jesus nos ama.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Detalhes que não fazem a diferença e diferenças que são meros detalhes


Elas estão em todos lugares e se expressando nas mais diversas situações. Na roupa que vestimos, no estilo do cabelo, na cor da pele, na maneira que andamos, no modo como vivemos e principalmente no modo como pensamos. São as diferenças, que torna cada um de nós seres únicos e detentores de um modo de viver particular, mas não mais ou menos importantes do que os outros indivíduos.

Mas as diferenças sempre têm sido motivos de problemas nas relações sociais em qualquer época da história. Elas não são bem vistas e nem respeitadas porque nunca aprendemos que elas existem não para trazer divisão, mas sim para nos fazer ter a consciência de quem somos e quais são as nossas limitações, ou seja, nos leva ao nosso autoconhecimento. Quão horrível seria se todos fossemos iguais e se tivéssemos a mesma maneira de pensar, a mesma cultura, língua e aparência.

Nosso grande desafio é saber conviver com as diferenças, mas isso por vezes se torna difícil. Se este mundo é habitado por bilhares de pessoas sendo que cada uma delas é, pensa e age de uma forma diferente, chega um momento que essas “naturezas humanas” se chocam. Isso acontece quando os limites das diferenças são ultrapassados e mais do que isso, um individuo tenta impor o seu modo de viver e ser, ou seja, as suas verdades no outro.

Talvez este tenha sido um grande erro no conjunto das relações interpessoais: uma pessoa tentar impor as suas verdades, o seu modo de viver e suas crenças no outro julgando assim que ela tem a verdade em mãos, incontestável. É certo que para mim, por exemplo, o que acredito e vivo é uma verdade irrefutável, mas para os outros pode não ser e por isso mesmo a tendência é que eu tente convencê-los das minhas verdades. Não acho isso errado, pelo contrario, é a partir da explanação de pontos de vista divergentes e então debatendo que crescemos e de fato formamos nossa opinião. Entretanto, como já disse, existe um limite que nesse caso fica entre o apenas debater e o impor.

As diferenças não podem ser obstáculos nas nossas relações sociais e temos que saber respeitá-las. Mas também, não podemos deixar de reconhecer a sua existência. Só não podemos dar-lhes uma carga de importância que não têm. Tendo a sabedoria para ouvirmos o que o outro tem a dizer sobre o que pensa e acredita, perceberemos enfim que existem coisas maiores e melhores do que as diferenças, pois estas são só meros detalhes.

terça-feira, 8 de abril de 2008

As facetas da vida moderna

O mundo é mesmo uma loucura. A cada dia vemos coisas novas surgirem, avanços tecnológicos, descobertas científicas.... Enfim, tudo isso que nos leva acreditar que estamos dando passos largos, evoluindo a sociedade e potencializando a inteligência humana cada vez mais. O que ontem era moderno hoje pode ser ultrapassado, vista a rapidez com que todas essas transformações estão ocorrendo.

Não sei bem como era, mas posso imaginar como as pessoas tiravam fotografias no passado. Era realmente uma coisa difícil porque elas não tinham a casa cheia de porta-retratos como temos hoje. Uma fotografia era uma raridade, uma coisa histórica para a família. Até mesmo a postura das pessoas na hora de tirarem a fotografia era diferente. Todas elas ficavam sérias, com a postura correta e também obedecendo a certa hierarquia de quem ficava mais à frente ou atrás, sentado ou de pé. Ou seja, o momento de tirar foto era como se fosse solene e único.

E hoje? Até assusto quando faço essa comparação. Depois que a câmera digital se tornou mais acessível às pessoas, virou uma facilidade tirar foto. Se quiser, você pode tirar quantas fotos que quiser só em um simples passeio que faz e ainda pode deletá-las se não gostar. Parece mais um espelho: você tira a foto e se achar que sua aparência não está bem, exclui, dá um retoque no visual e tira outra. Simples, simples. Existe uma facilidade tão grande que daqui algum tempo nem será mais interessante ter e tirar fotografias.

Isso é só um exemplo de como funcionam essas transformações na atualidade. Algumas realmente chegam a assustar, outras são completamente inúteis. Mas o que é mais difícil de entender é como essa mesma sociedade tem a capacidade de inventar tantas coisas e modernizar tantas outras e ao mesmo tempo conviver com problemas velhos como a fome, miséria e a segregação. Dois processos inversamente proporcionais.

Talvez a modernidade não seja tão boa assim quanto pensamos e não pode ter simplesmente como sinônimo a melhoria. Ela também serve para trazer separação e exclusão, pois não são todos que têm a mesma oportunidade. Se hoje temos alguns confortos, há outras pessoas que não tem absolutamente nada. Só nos resta saber aonde tudo isso irá nos levar.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Chegou Outono

Oficialmente, nós do hemisfério sul entramos na estação do outono no dia 22 de março. É interessante observar toda essa dinâmica da natureza e a sua necessidade de se renovar impressa nas quatro estações, sendo cada uma delas possuidoras de características próprias. Verdadeiramente é um ciclo em que a natureza passa por vários processos, mas acaba voltando para o mesmo lugar e começando tudo outra vez. Se não fosse esse ciclo, a natureza não subsistiria.

Mas falando mais especificamente do outono, podemos tirar muitas coisas interessantes dessa estação do ano para nossa reflexão. Há quem não se afeiçoe muito a essa estação, pois ela nos faz lembrar de um dia fechado, com o sol escondido e um vento teimoso. Parece nos dar angústia um tempo assim. Porém, ainda há quem goste desse ambiente, pois é muito propício a nos levar às reflexões e ao nosso íntimo.

Infelizmente, é pouco difícil diferenciarmos essa estação aqui no Brasil, pois em alguns momentos o outono se assemelha às características do verão e em outros momentos às do inverno. Mas em outros países, a exemplo os europeus, o outono é bastante perceptível. Nesses lugares as folhas das árvores apresentam tonalidades amareladas além de cobrirem o chão configurando um lindo tapete natural, demonstrando assim que essa estação marca a queda.

Sendo assim, mesmo não vendo o outono em sua totalidade em nosso país, sempre tivemos a idéia do que é o outono. Sabendo disso usemos então da maior expressão dessa estação que é a queda das folhas para aplicarmos a nossas vidas. Que joguemos fora aquilo que é velho e nos renovemos. Que o dia pouco sombrio nos leve a pensar. Que o vento venha a nos incomodar e nos chamar a mudanças. Que não tenhamos medo se o sol está escondido, pois haverá uma hora que ele voltará.





Quero também agradecer a Sarah (Não analisa não) por mais um selo que me
indicou. Bom mesmo saber que você se lembra do meu
blog.


Além desse, ela também indicou outros dois selos a
todos os blogs de sua lista. Como o meu está entre eles, posto aqui também esses dois
selos: